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Como esperado pelo mercado, a reestilização do novo Duster foi bem modesta. As maiores mudanças ocorreram principalmente nos faróis e na nova grade frontal acompanhada pelo conjunto de luzes revisto. As outras modificações exteriores são mais sutis: os mais atentos terão notado uma grade do radiador com novos padrões, o spoiler traseiro e os novos aros que cuidam de otimizar um pouco a aerodinâmica do carro.

No total, a Dacia anuncia que, na melhor das hipóteses, poupou cerca de 6 g de CO2 por automóvel, um valor significativo para o fabricante, pois permite reduzir as suas emissões médias anuais, consequentemente uma melhora no consumo de combustíveis. Nos faróis, outra mudança. O novo modelo ganhou uma nova “Assinatura” de luz de LED em “Y” deitado, repetindo essa assinatura nas lanternas traseiras, dando novo padrão ao design do carro.

Internamente, a Dacia destaca uma nova interface multimídia em uma tela de oito polegadas sensível ao toque acomodada no console central, acompanhada por um apoio de braço retrátil.

Certamente essas poucas mudanças se deve ao anúncio já feito anteriormente pelo chefe de produtos Dacia, Marc Suss, durante a apresentação na Europa em setembro de 2020 da nova família Sandero, que ainda não chegou por aqui.

Segundo Marc, sem especificar a data de lançamento da terceira geração do Duster, o ciclo de vida do modelo atual não seria de oito anos como é habitual. Dando a entender que essa nova geração Duster 3, chegará em 2024 utilizando a plataforma global CMF-B, a mesma utilizada pelo “primo rico” Renault Captur europeu. Com essa plataforma pode inclusive ter um E-Duster elétrico.

O Duster de segunda geração, comercializado no Brasil desde o fevereiro de 2020, vem sofrendo com os efeitos da pandemia da Covid-19, como a produção interrompida pelas quarentenas impostas pelas questões sanitárias, falta de insumos e quedas nas vendas com as concessionárias, também fechadas pela Covid. Em 2021 com a chegada das vacinas e a reabertura do comércio, mesmo que lentamente, o SUV da Renault vem se recuperando nas vendas. Como comparação, em maio deste no ano o Duster vendeu 11 mil unidades e superou em muito os números, em comparação com maio de 2020 na lista dos mais vendidos da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores).

Luca De Mel

Com essa melhora nos números, a Renault seguindo as orientações de Luca de Mel, CEO mundial da marca, em congresso Renaulution, para atualização dos portfólios do grupo mundo a fora, aqui no Brasil essa orientação já começa agora em julho com o lançamento do novo motor 1.3 TCe turbo, desenvolvido em conjunto com a engenharia da montadora alemã Mercedes-Benz no Captur 2022. Aqui esse propulsor, como dissemos anteriormente, será flex e mais forte que a versão europeia, entregando 170 cavalos potência e 27,5 kgfm de torque. Como estabelecido pela Renault, a filial brasileira tem até junho do ano que vem para concluir seu ciclo de R$ 1 bilhão em investimentos no Brasil. Projeções indicam que o Duster reestilizado, mostrado na última terça (22/06), na França, será o próximo, a chegar ao nosso mercado entre o final de 2021 ou início de 2022, tendo como principal novidade o também propulsor 1.3 turbo, antes da chegada do Duster terceira Geração.

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