F1: Cosméticos “secretos”. Equipe Red Bull “foi ao salão de beleza” na busca de novos combustíveis para seus carros.

ExxonMobil, empresa responsável pelo lubrificante dos motores da equipe austríaca utilizou produtos orgânicos ainda pouco conhecidos na categoria. A velocidade de reta da Red Bull é motivo de discussão no paddock. Toto Wolff, chefe da equipe de Hamilton, comentou sobre o desempenho da rival na França: “Eles deram um grande passo à frente com seu motor e a introdução da nova unidade. E seu carro é bom, sem dúvida, desde o GP da França, ou seja, desde que a Honda colocou o segundo motor. As medições do nível de som, de fato, indicam um salto de cerca de quinze cavalos entre Baku e Paul Ricard, de forma a eliminar a vantagem dos motores Mercedes.

A Honda nega? O diretor técnico da Honda na F1, Toyoharu Tanabe, negou que tenha havido qualquer mudança nas especificações do motor. Questionado sobre os rumores de um salto de 15hp, Tanabe disse: “Estou muito feliz se for verdade, mas não é verdade”. E concluiu: “Temos muito cuidado para alterar o desempenho. Não é possível melhorar o desempenho durante a temporada. Essa é a minha resposta a essa suspeita”. Mas o fato é que depois da França ninguém segura o carro 33 do holandês Max Verstappen.

Depois do GP da Estíria, Horner deixou escapar uma pista sobre o avanço do motor: “Tínhamos um novo lubrificante ExxonMobil. Portanto, é a eles o crédito pela superioridade que Lewis indicou no motor.” Ao que se sabe ainda de forma bem inicial é que a ExxonMobil desenvolveu um novo lubrificante Mobil 1 que foi introduzido na unidade de potência da equipe no GP do Azerbaijão. É um óleo com componentes biológicos retirados da indústria cosmética e que permitem a redução da temperatura e do atrito no motor reduzindo o contato com os metais.

Isso significou mais confiabilidade com a equipe austríaca podendo levar o desempenho ao limite sem medo de quebras, algo que já trouxe muitos problemas a eles no passado. Reação: No centro de desenvolvimento da Mercedes, em Brixworth, o desafio é entender o que os engenheiros da Honda criaram para tornar o RB16B de Max Verstappen inalcançável nas retas para os demais concorrentes, principalmente para os carros alemães das flechas de prata. Quem sabe trocar a “maquiagem”?